Apologética Adventista

Eduardo Marinho | 05:21:00 | 0 comentários

As pragas do Egito

Blog de fansdejesus : Fans de Jesus, As pragas do Egito

Alguns céticos duvidam da Bíblia simplesmente
 porque não encontram monumentos que descrevam
 todos os seus acontecimentos. Eles fazem isso com a 
história das dez pragas do Egito. Por não acharem ali 
nada que confirme a história do Êxodo, julgam que ela
 jamais aconteceu.
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Ora, por que os egípcios iriam registrar para o mundo 
o vexame que passaram com a saída dos hebreus?
 É claro que eles ficariam calados a respeito disso. 
Contudo, outros povos, fora da Bíblia, testemunharam 
a ocorrência das pragas que Deus enviou através do 
profeta Moisés e mesmo dentre a correspondência particular
 de alguns egípcios é possível encontrar pistas do que 
aconteceu ali naquela época.
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Vamos ver primeiro o que escreveu Deodoro Siculo, 
historiador grego do I século a.C., cujo testemunho dura 
até hoje:
"Nos tempos antigos houve uma grande praga no Egito e
 muitos a atribuíram ao fato de Deus estar ofendido com
 eles por causa dos estrangeiros que estavam em seu país... 
Os egípcios concluíram que, a menos que os estrangeiros
 fossem mandados embora de seu país, eles jamais se livrariam
 de suas misérias. Sobre isto, conforme nos informaram alguns
 escritores, os mais eminentes e estimados daqueles estrangeiros
 que estavam no Egito foram obrigados a deixar o país ... [portanto]
 eles se retiraram para a província que agora se chama Judéia. 
Ela não fica longe do Egito e estava desabitada na ocasião. 
Aqueles emigrantes foram pois conduzidos por Moisés, que
 era superior a todos em sabedoria e poder. Ele lhes deu leis
 e ordenou que não fizessem imagens de deuses, pois só há 
um Deus no Céu que está sobre tudo e é Senhor de tudo."
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Temos ainda o diário de um egípcio chamado Ipuwer que foi 
encontrado no Egito em 1820 e levado para o museu da 
Universidade de Leiden, na Holanda, onde permanece até 
hoje. Lá, o escritor antigo lamenta o estado do Egito e diz 
numa carta endereçada a faraó: "Os estrangeiros (hebreus?)
 vieram para o Egito ... [eles] têm crescido e estão por toda
 a parte [lit. ‘em todos os lugares, eles se tornaram gente']...
 o Nilo se tornou em sangue ... [as casas] e as plantações 
estão em chamas ... a casa real perdeu todos os seus escravos ... 
os mortos estão sendo sepultados pelo rio ... os pobres 
(escravos hebreus?) estão se tornando os donos de tudo ...
 os filhos dos nobres estão morrendo inesperadamente... 
o [nosso] ouro está no pescoço [dos escravos?] ... 
o povo do oásis está indo embora e levando as provisões para
 o seu festival [religioso?]."
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Essas palavras são muito parecidas com as pragas descritas 
em Êxodo 7:14-24, especialmente a primeira e a última. 
A referência aos escravos que agora se vão e ainda levam 
consigo algumas riquezas parece ecoar o testemunho 
bíblico de que os hebreus foram "e pediram aos egípcios 
objetos de prata e de ouro ... de modo que estes lhes davam
 o que pediam. E despojaram os egípcios" (Êxodo 12:35-36).
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Mais uma vez a História confirma a Palavra de Deus.
Rodrigo Silva é professor de Novo Testamento no
 Centro Universitário Adventista e especialista em Arqueologia.

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