A farsa Hitler
Muitos ateus e agnosticos,falam que Hitler era Cristão e
esta afirmativa posso dizer que é uma grande farsa;
Traduzido e adaptado por: Maximiliano Mendes
O artigo original pode ser acessado aqui:
http://townhall.com/columnists/DineshDSouza/2007/11/05/
O artigo original pode ser acessado aqui:
http://townhall.com/columnists/DineshDSouza/2007/11/05/
was_hitler_a_christian
Com vergonha do legado assassino dos regimes comunistas
Com vergonha do legado assassino dos regimes comunistas
ateus do Século XX, os líderes ateístas buscam empatar o
placar com os crentes ao retratar Adolf Hitler e seu regime
nazista como sendo teístas, mais especificamente Cristãos.
Os websites ateístas rotineiramente alegam que Hitler era
Cristão porque nasceu Católico, nunca renunciou ao seu
Catolicismo e escreveu em Mein Kampf: "Ao me defender
dos Judeus, defendo o trabalho do Senhor". Os escritor
ateu Sam Harris escreve que "o Holocausto marcou o auge
de ... 200 anos dos Cristãos fulminando os Judeus", portanto,
"sabendo disso ou não, os nazistas eram agentes da religião".
Quão persuasivas são essas alegações? Hitler nasceu Católico
assim como Stálin nasceu na tradição da Igreja Ortodoxa Russa
e Mao Tsé Tung foi criado como Budista. Esses fatos não provam
nada, pois muitas pessoas rejeitam sua criação religiosa, como
esses três fizeram. O historiador Allan Bullock escreve que desde
cedo, Hitler "não tinha tempo algum para os ensinos do Catolicismo,
considerando-o como religião adequada somente para os escravos
e detestando sua ética".
Então como nós explicamos a alegação de Hitler de que ao conduzir
Então como nós explicamos a alegação de Hitler de que ao conduzir
seu programa anti-semítico estava sendo um instrumento da providência
divina? Durante sua ascensão ao poder, ele precisava do apoio do
povo alemão - tanto os Católicos da Bavária quanto dos Luteranos
da Prússia - e para se assegurar disso ele utilizava retórica do tipo
"Estou fazendo o trabalho do Senhor". Alegar que essa retórica faz
de Hitler um Cristão é confundir oportunismo político com convicção
pessoal. O próprio Hitler diz em Mein Kampf que seus pronunciamentos
públicos deviam ser entendidos como propaganda, sem relação com
a verdade, mas planejados para influenciar as massas.
A idéia de um Cristo ariano que usa a espada para purgar os Judeus
A idéia de um Cristo ariano que usa a espada para purgar os Judeus
da Terra - o que os historiadores chamam de "Cristianismo Ariano
" - era obviamente um afastamento radical do entendimento Cristão
tradicional e foi condenado pelo Papa Pio XI no tempo. Além do mais,
o anti-semitismo de Hitler não era religioso, era racial. Os Judeus
foram atacados não por causa de sua religião - aliás, muitos
Judeus alemães eram completamente seculares em seus estilos
de vida - mas por causa de sua identidade racial. Essa era uma
designação étnica e não religiosa. O anti-semitismo de Hitler
era secular.
Hitler's Table Talk ["Conversas informais de Hitler", um livro] uma
Hitler's Table Talk ["Conversas informais de Hitler", um livro] uma
coleção reveladora das opiniões privadas do Führer, reunida por
uma assistente próxima durante os anos de guerra, mostra Hitler
como sendo furiosamente anti-religioso. Ele chamava o Cristianismo
de uma das maiores "calamidades" da história, e disse sobre os
alemães: "Vamos ser as únicas pessoas imunizadas contra essa
doença". Ele prometeu que "por intermédio dos camponeses
seremos capazes de destruir o Cristianismo". Na verdade, ele
culpava os Judeus pela invenção do Cristianismo e também
condenou o Cristianismo por sua oposição à evolução.
Hitler guardava um desdém especial pelos valores Cristãos da
Hitler guardava um desdém especial pelos valores Cristãos da
igualdade e compaixão, os quais ele identificou com a fraqueza.
Os principais conselheiros de Hitler, como Goebbels, Himmler,
Heydrich e Bormann eram ateus que odiavam a religião e buscavam
erradicar sua influência da Alemanha.
Em sua História em vários volumes do Terceiro Reich, o historiador
Em sua História em vários volumes do Terceiro Reich, o historiador
Richard Evans escreve que "os nazistas consideravam as igrejas
como sendo os reservatórios mais fortes da oposição ideológica aos
princípios nos quais eles acreditavam". Quando Hitler e os nazistas
chegaram ao poder lançaram uma iniciativa cruel para subjugar
e enfraquecer as Igrejas Cristãs na Alemanha. Evans aponta que
após 1937, as políticas do governo de Hitler se tornaram
progressivamente anti-religiosas.
Os nazistas pararam de celebrar o Natal, e a Juventude de Hitler
Os nazistas pararam de celebrar o Natal, e a Juventude de Hitler
recitou uma oração agradecendo ao Fuhrer, ao invés de Deus,
por suas bênçãos. Aos clérigos considerados como
"problemáticos" era ordenado que não pregassem, centenas
deles foram aprisionados e muitos foram simplesmente assassinados.
As Igrejas estavam constantemente sob a vigilância da Gestapo.
Os nazistas fecharam escolas religiosas, forçaram organizações
Cristãs a se dissolverem, dispensaram servidores civis praticantes
do Cristianismo, confiscaram propriedade da igreja e censuraram
jornais religiosos. O pobre Sam Harris não é capaz de explicar como
uma ideologia que Hitler e seus associados entendiam como uma
renúncia ao Cristianismo pode ser apresentada como o "auge" do
Cristianismo.
Se o nazismo representava o auge de algo, era o auge do Darwinismo
Se o nazismo representava o auge de algo, era o auge do Darwinismo
social do final do Século XIX e início do XX. Como documentado pelo
historiador Richard Weikart, tanto Hitler quanto Himmler eram
admiradores de Darwin e freqüentemente falavam do papel
deles como promulgadores de uma "lei da natureza" que garantiria
a "eliminação dos ineptos". Weikart argumenta que o próprio Hitler
"construiu sua própria filosofia racista baseado em grande parte
nas idéias do Darwinismo social" e conclui que embora o Darwinismo
não seja uma explicação intelectual "suficiente" para o nazismo,
é uma condição "necessária". Sem o Darwinismo, talvez não houvesse
nazismo.
Os nazistas também se inspiraram no filósofo Friedrich Nietzsche,
Os nazistas também se inspiraram no filósofo Friedrich Nietzsche,
adaptando a filosofia ateísta dele aos seus propósitos desumanos.
A visão de Nietzsche do ubermensch [super-homem] e sua elevação
a uma nova ética "além do bem e do mal" foram adotadas de forma
ávida pelos propagandistas nazistas. A "sede pelo poder"
de Nietzsche quase se tornou um slogan de recrutamento nazista.
Em nenhum momento estou sugerindo que Darwin ou Nietzsche
teriam aprovado as idéias de Hitler, mas este e seus comparsas
aprovavam as idéias daqueles. Sam Harris simplesmente ignora
as evidências das afinidades nazistas por Darwin, Nietzsche e o
ateísmo. Então que sentido tem sua alegação de que os líderes
nazistas eram "sabendo disso ou não" agentes da religião?
Evidentemente, nenhum sentido.
Então, à montanha de corpos que os regimes misoteístas
Então, à montanha de corpos que os regimes misoteístas
[que odeiam Deus] de Stálin, Mao, Pol Pot e outros produziram,
nós devemos adicionar os mortos do regime nazista, também
misoteísta. Assim como os comunistas, os nazistas deliberadamente
atacaram os crentes, pois eles queriam criar um novo homem
e uma nova utopia livre das amarras da religião e moralidade
tradicional. Em um artigo anterior eu perguntei qual é a
contribuição do ateísmo para a civilização. Uma resposta
àquela questão: genocídio.
Category: ateísmo, católicismo, hitler farsa, holocausto, igreja, papa, teísmo, tradicionismo
0 comentários